O que há: indícios do não-há na prática analítica
- Há o Um: o Um sozinho, gozo autoerótico
- Há os semblantes: o que se chama um homem e uma mulher
- Há o sintoma: como resposta singular ao impossível da relação
- Há a castração: a dimensão da lalíngua, palavras recolhidas na experiência analítica
- Há as pulsões: circuito de gozo que não aponta ao outro
- Há a transferência: ficção operativa que aponta ao inconsciente, o não sabido
Eixos sugeridos:
Eixo 1 – Manifestações contemporâneas do não-há
Formas atuais de resposta, suplências, sintomas do não-há
- Amores virtuais, gozos reais
- No-sex, renúncias sexuais
- O véu. Diferença entre secreto e íntimo
- Devastação, sacrifício
- Acting out, vergonha
- Conversações infinitas sem encontro sexual
- Paixões modernas
Eixo 2 – O amor como suplência frente ao não-há
Soluções, impasses e formações substitutivas
- O amor como suplência estrutural
- A cultura como suplência
- A transferência analítica
- Palavras de amor contemporâneas
- Serial lovers, o amor impossível
Eixo 3 – A clínica freudiana sob o prisma do não-há
Releitura dos casos à luz da inexistência da relação sexual
- Dora e a masturbação: a irrupção do gozo fora da cena amorosa.
- O Pequeno Hans e o Fazpipi: o impasse da função fálica na relação com a mãe.
- O Homem dos ratos: o gozo escatológico e a figura da mulher degradada.
- O Homem dos lobos: erotismo anal como suplência do impossível da cena.
- O Presidente Schreber: feminização como suplência delirante ao empuxo ao gozo Outro.
Eixo 4 – Derivas contemporâneas do corpo e a sexualidade
Clínica dos gozos, dos fetichismos e dos corpos contemporâneos.
- Eróticas mortíferas
- Sou o que digo
- Dessexualização, obscenidade
- Ascetismo, pornografia
Eixo 5: Sexuação
O jogo das posições sexuais
- Variações modernas sobre a exceção feminina
- A reinvenção das masculinidades

